À Justiça o que é da justiça, à política o que é da política
A CM Maia, já reagiu a esta nova polémica e em nota dirigida à Comunicação Social, António Silva Tiago, presidente da Câmara da Maia e presidente do Conselho de Administração do SMEAS fala em nota «informando da acusação promovida contra alguns autarcas e membros de serviços municipalizados da Maia – não identificados – sendo a mesma relativa a alegados crimes de peculato supostamente atribuíveis aos mesmos».
Diz o presidente da CM Maia que «É importante notar que tendo todas estas acusações tido origem em denúncias anónimas, o presidente dos Serviços Municipalizados da Maia e presidente da Câmara Municipal já viu arquivada grande parte das acusações que sobre ele pendiam» e dando a ideia que é mais um ato político disse «os maiatos não esquecem que imediatamente após o ato eleitoral de 1 de outubro de 2017, as suas livres escolhas nas urnas foram postas em causa com processos de impugnação que se arrastaram nos tribunais, aos quais se seguiram mais tentativas de derrubar os órgãos autárquicos com denúncias e processos kafkianos que só denegriram o bom nome da Maia e provocaram desgaste emocional na comunidade».
Apesar disso Silva Tiago diz sempre acreditar na justiça «e com a serenidade de quem não deve não teme, deixamos que toda a verdade se esclarecesse em sede própria, quer dizer, nos tribunais. E, no final, a Justiça, nas suas supremas instâncias não encontrou em nós culpa alguma e de tudo nos ilibou», recordou.
«Estar na política implica ter ética e coragem. A falta de moral, essa sim, implica que se usem Denúncias anónimas e se recorra a atoardas e insultos para, com a mentira, enganar o povo», diz, acrescentando que «face à acusação recebida e nada tendo a temer, todos os visados requereram a correspondente abertura de instrução do processo tendo em vista o cabal esclarecimento dos factos e a contribuição para a celeridade da justiça», disse.
O presidente mantém a inteira confiança em todos os elementos da sua equipa de vereação «confiança essa que advém da garantia de que, qualquer dos visados que venha a ser condenado, independentemente do que a lei determine, colocará o seu lugar à disposição, pois, não tendo praticado qualquer acto com intenção de lesar o património municipal, se tal ocorreu a legalidade dos factos deve ser reposta».
A terminar Silva Tiago disse que «enquanto Presidente da Câmara Municipal e do Conselho de Administração dos Serviços Municipalizados, mas, também, enquanto cidadão cumpridor estou obviamente ao dispor dos Maiatos para prestar todos os esclarecimentos que se mostrem necessários, sempre respeitando o dever de segredo de justiça quando este existir».