Dia Mundial da Pneumonia
É a 12 de novembro que se assinala o Dia Mundial da Pneumonia. Celebrado desde 2009, o objetivo passa por consciencializar o mundo sobre a principal causa de morte nas crianças com menos de 5 anos.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, a pneumonia mata cerca de três milhões de pessoas por ano, sendo que 476 mil mortes são crianças. No entanto, desde o ano 2000 que o número tem vindo a diminuir para metade.
O Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças, a doença é uma das mais graves e é particularmente incidente nesta altura do ano. Neste dia, o MOVA (Movimento Doentes Pela Vacinação) lembra às pessoas que a pneumonia pode deixar sequelas irreversíveis ou até mesmo levar à morte. Bronquiectasias (deformação dos brônquios), compromisso da função pulmonar, tosse, expetoração e falta de ar são exemplos de consequências permanentes.
Para que estejamos prevenidos, devemos apostar na prevenção através da vacinação antipneumocócica. Isabel Saraiva, fundadora do MOVA, relembra a importância da vacina, «trabalhamos diariamente para alterar esta tendência – sobretudo porque a maioria dos casos pode ser evitada. Contrair uma Pneumonia é sempre grave, qualquer que seja a altura do ano, mas se a contrairmos em pleno pico de Gripe e em contexto de pandemia, será francamente pior. Não devemos arriscar. Façamos a nossa parte, apostando na vacinação».
A Direção Geral da Saúde (DGS) recomenda a vacina a todos os adultos com idade igual ou superior a 65 anos e a todos os adultos pertencentes aos grupos de risco idosos- pessoas com doenças crónicas como diabetes, asma, DPOC, outras doenças respiratórias crónicas, doença cardíaca, doença hepática crónica, doentes oncológicos, portadores de VIH e doentes renais.
A vacina é gratuita para as crianças e alguns segmentos de adultos, para quem já se encontra em PNV, e é parcialmente comparticipada pelo estado para a restante população. A sua eficácia está comprovada em todas as faixas etárias, incluindo na prevenção das formas mais graves da doença.
A vacina é gratuita para as crianças e alguns segmentos de adultos e é parcialmente comparticipada pelo estado para a restante população. A sua eficácia está comprovada em todas as faixas etárias, incluindo na prevenção das formas mais graves da doença.