Vencedores do Prémio Literário Guerra Junqueiro anunciados amanhã
Os vencedores da edição de 2023 do Prémio Literário Guerra Junqueiro (PLGP) serão anunciados este sábado, dia 18 de maio, na apresentação que terá lugar na FNAC do Mar Shopping, em Matosinhos, pelas 18h30. O Prémio pretende celebrar a Lusofonia como espaço de reconstrução de uma memória coletiva e de união, homenageando as escritoras e os escritores dos países da CPLP – Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
O evento conta também com um momento especial de entrega do Prémio a Conceição Lima, galardoada com o PLGJ 2022 São Tomé e Príncipe.
A curadora do Prémio, Avelina Ferraz, e o município de Freixo de Espada à Cinta pretendem, através do PLGJ, promover encontros interculturais e multiculturais, promovendo uma instrução de conhecimento para a cidadania e para o desenvolvimento sustentável de uma união lusófona, aberta para o mundo, valorizando e promovendo cada uma das suas identidades enquanto território e povo.
PRÉMIO LITERÁRIO PROMOVE UNIÃO CULTURAL LUSÓFONA
O Prémio Literário Guerra Junqueiro realiza-se desde 2017, em Freixo de Espada à Cinta.
Este Prémio tem o nome do patrono do evento, Guerra Junqueiro, e resgata um dos poetas que marcaram a formação dos escritores e poetas do Séc. XX.
Instituído desde 2017, em Portugal, o primeiro prémio foi atribuído a Manuel Alegre, seguindo-se Nuno Júdice, em 2018, José Jorge Letria em 2019, em 2020 Ana Luísa Amaral, em 2021 Hélia Correia e em 2022 Teolinda Gersão.
Nos países da lusofonia, em Cabo Verde, o primeiro prémio foi atribuído, em 2020, a Jorge Carlos Fonseca. Em 2021, a Vera Duarte Pina. Dina Salústico foi premiada em 2022. No Brasil, Sidney Rocha foi o premiado de 2020. Em 2021 Abraão Bezerra Batista e em 2022 Ronaldo Correia de Brito. Em Moçambique, o prémio foi atribuído, em 2020, a Raul Calane da Silva. Em 2021 a Luís Carlos Patraquim e em 2022 a Ungulani Ba Ka Khosa. Em Angola, Lopito Feijóo foi o premiado de 2020. João Tala em 2021 e Ana Paula Tavares em 2022. Em São Tomé e Príncipe, no ano de 2020 foi premiada Olinda Beja. Seguiu-se Albertino Bragança, em 2021, e Conceição Lima em 2022. Na Guiné-Bissau, Tony Tcheka foi o galardoado de 2020. Abdulai Sila foi o premiado de 2021. Segue-se Ernesto Dabo, em 2022. Na Guiné Equatorial, em 2020, foi premiada Ángela Nzambi, seguindo-se, em 2021, Agustín Nze Nfumu e, em 2022, Tito Mba Ada. Em Timor-Leste, Xanana Gusmão recebeu o prémio em 2021. Seguiu-se Luis Cardoso de Noronha, em 2022.
O prémio na lusofonia pretende ser um contributo para um movimento criador de uma união cultural lusófona e fazer da Literatura responsável por todos sermos cidadãos do mundo.