Receitas do “Rock no Rio Febras” reverteram para construção de lar de idosos
A 3ª edição do “Rock no Rio Febras” teve lugar no passado sábado, dia 27 de julho, nas margens do Rio Febras em Briteiros São Salvador, Guimarães.
Segundo a organização, o festival que continua a crescer de ano para ano, triplicou o espaço do recinto e levou até Briteiros cerca de 10 000 pessoas, o dobro dos visitantes do ano transato, mantendo a tradição de entrada gratuita.
«Nós na primeira edição estávamos a contar com 300 ou 400 pessoas e passaram pelo recinto 1.500. Portanto, nós acreditávamos que este ano, mesmo sem toda esta polémica, íamos ter pelo menos o mesmo número. Agora, claro que não estávamos à espera, deste epifenómeno nacional e internacional» revelou Vasco Marques, presidente da direção, à TSF.
Ainda com alguns resquícios da polémica com o “Rock in Rio”, a organização está a pensar mudar o nome do evento e escolha estará a cargo do público. Sempre com humor à mistura, Diana Marques, da comunicação, e Pedro Conde, responsável pela programação, elencam alguns exemplos como “Super Bock Super Febras” ou “Febras Alive”. A decisão será tomada através das redes sociais.
Com um cartaz, constituído por bandas da região como Pedro Conde, Les Dirty Two, Mustang, Sala 7, Zebra Libra e Imploding Stars, o festival estreou ainda The Legendary Tigerman e os The Subways como cabeças de cartaz, dando um cariz nacional e internacional ao evento deste ano.
O “Rock no Rio Febras” de 2024 alcançou novos públicos, mas sem descurar o essencial “ser um evento solidário” em articulação com a população de Briteiros. As receitas revertem na totalidade para a Casa do Povo de Briteiros, agora com uma missão de contribuir para a construção de um Lar de idosos.
Foi um festival muito interessante, muito dinâmico, com o som irrepreensível, bem organizado e já com adesão de algumas marcas (stands) da região dando outro colorido e aproximando-se aos restantes festivais que se fazem pelo país fora.
No final do evento com a atuação do Dj´s do Batô (a mítica discoteca de Leça da Palmeira) terminou mais uma edição do Rock no Rio Febras, ou como a organização tinha anunciado, so termina “quando a GNR chegar”.
De salientar que no cardápio constavam os famosos “croquetes” que nas semanas anteriores ao evento, eram uns dos pedidos dos festivaleiros nas redes sociais.
Uma menção especial a Vasco Marques (da Casa do Povo de Briteiros) restante organização e voluntariado pela simpatia e hospitalidade demonstrada e, que organizam amadoramente um festival no país real para pessoas que gostam de Rock.
Fotos e texto: David Cunha