Festival de Música Folk da Maia com quatro atuações em dois dias
A 4ª edição Festival de Música Folk da Maia, promovida pelo Pelouro da Cultura da Câmara Municipal da Maia, vai decorrer entre os dias 13 e 14 de setembro no Parque Cidade Desportiva da Maia, com entrada livre.
A exemplo das edições anteriores, o Festival de Música Folk da Maia apresentará, em quatro atuações, artistas nacionais, durante dois dias. Na sexta-feira, 13 de setembro, os Trasga abrem o festival às 18h30, para após o jantar, 21h30, ser a vez dos Andarilhos encerrarem o primeiro dia. No sábado, às 18h30, sobe ao palco Emmy Curl, sendo que os Kumpania Algazarra encerram a presente edição com concerto agendado para as 21h30.
Para além da música, o público poderá usufruir de uma renovada zona de restauração de apoio ao festival.
No último dia do festival, a 14 de setembro pelas 10h30, será oferecida uma oficina de dança para o público infantil, para o qual os interessados devem inscrever-se através do endereço de e-mail infocultura@cm-maia.pt.
«A 4ª edição Festival de Música Folk da Maia pretende celebrar a riqueza da música folk e a diversidade da comida de rua, criando uma experiência única e agradável para todos os participantes» diz a autarquia.
13 de setembro (sexta-feira)
Trasga | 18h30
Filho de “Los Gueiteiros de la Raia”, o TRASGA nasce em 2006 em Constantim – Miranda do Douro, com o intuito de tocar músicas originais, utilizando exclusivamente a língua mirandesa e instrumentos característicos da região construídos por Célio Pires, como a gaita mirandesa, charamela, flauta com tamboril e sanfona. Também o rabel, pequenas percussões e alguns estranhos à região, como a bateria, o bouzouki ou a viola beiroa.
O grupo atualmente é composto por Amadeu Soares, Xavier Rodrigues, Sérgio Martins, Ricardo Santos e Célio Pires.
O repertório é todo composto de originais, muito baseado na crítica social e utilizando ritmos da região, fazendo com que os concertos ao vivo sejam muito divertidos e com boa energia.
É o único grupo “Folk”, que faz um concerto do início ao fim com música original em língua mirandesa, tornando-o assim muito peculiar.
Andarilhos | 21h30
Banda de música tradicional Portuguesa, originária de Baião, Província do Douro Litoral, bem pertinho do Minho, Trás-Os-Montes e Beira Litoral. Desta mistura os conhecimentos e vivências do coletivo, juntamente com as recolhas tradicionais, sobem ao palco músicas da identidade e da tradição Duriense e Portuguesa, sempre com uma forte alma festiva.
Musicalmente os Andarilhos recriam temas dos cancioneiros portugueses e criam originais, com base nas maiores referências de estilo e ritmo do território duriense, designadamente, a Chula, o Vira, o Malhão, a Cana Verde ou Fado Batido, sempre com um ambiente enérgico, misturado com os ritmos tradicionais de Zés Pereiras, em que a alegria de um povo é o fim último.
14 de setembro (sábado)
Emmy Curl | 18h30
Emmy Curl, a talentosa artista multifacetada com 15 anos de carreira que nos encantou com os seus novos singles “Mirandum”, “Mudança” e “Botar Água na Vinha”, está de regresso aos palcos com o tão esperado álbum “Pastoral”. Emmy Curl, nascida e criada nas montanhas de Vila Real, traz à vida as antigas melodias do folclore transmontano e celta que durante muito tempo permaneceram esquecidos. A artista dedica-se a valorizar e a respeitar o património cultural português, incorporando o lado moderno e o seu estilo de interpretação nas complexas camadas rítmicas e harmônicas destas tradições. “Pastoral” é mais do que um álbum, é uma homenagem à herança cultural do folclore português, uma celebração de coragem e amor em tempos difíceis.
Kumpania Algazarra | 21h30
Os Kumpania Algazarra comemoram 20 anos de carreira em 2024. Esta sonora algazarra vagueia pelas músicas dos cinco continentes, transformando os sons em que toca numa festa ao estilo das fanfarras europeias. Saltimbancos, filhos da estrada e do vento, músicos em folia permanente submergidos num cocktail de música animada, as suas combinações de notas musicais formam um rendilhado de culturas, onde estão presentes, de forma conjugada ou separada, os sons balcânicos, árabes, latinos, africanos, o ska e o funk.