Trump, o futuro
Não espanta a avulsa ignorância que grassa no alegado meio jornalístico acerca de Trump ou do nacionalismo, suas causas e verdadeira natureza, isso é apenas o resultado de pressões que governos aflitos exercem na opinião publica através da acólita media para manterem a guerrilha acesa. O obscurantismo da esquerda portuguesa acolhe e espelha perfeitamente esse elitismo da “classe” política europeia, hostil e deprimida, cujo único objectivo é retirar-se estrategicamente da implosão económica que criou.
1. Fim de ciclo
A terceira república parece não ter produzido em Portugal classes suficientemente independentes e objectivas para observar factos que contradigam o mundo utópico que a fóssil socialista teima difundir em Portugal. Quer se queira quer não, a segunda republica foi muito mais prospera do que esta terceira se as enquadrarmos em contextos de época. Salazar era aplaudido internacionalmente por manter a península ibérica fora da II Guerra Mundial, sobreviver na Europa estilhaçada e fazer de Portugal o único país europeu que pagou o empréstimo (forçado) do Plano Marshall. Esta segunda republica em que vivemos a única medalha que obtém é o recorde de divida publica para manter a rotação à infantaria que teimam propagar o regime keynesiano e a dependência atávica a burocratas não-eleitos da UE e ONU. De perfeição havia pouco na segunda republica. Mas não se negue a muito menor divida publica (13% do PIB em 24 de Abril de 1974, hoje serão 130% no mínimo), muito mais território e recursos, emprego e oportunidades generalizadas isto num país que emprestava dinheiro a paises como a França. Não havia muitos direitos nem partidos, um facto, mas para evitar o clima de terror, divida, elitismo e “medo” que os jacobinos instalaram na I Republica e teimam hoje recuperar de modo mais suave com leis de thanatos e outras ilusões nesta republica em fim de ciclo.
2. Nacionalismos
O povo português percebe e, como a maioria dos europeus e norte americanos, vota na saúde e sanidade. Não se entende as carpideiras da esquerda, que choram quando o seu próprio pais está a ganhar. Trotsky, Lenine, Hitler, Mussolini, foram lideres de esquerda, infames, grandes assassinos, grandes eugenistas, todos eles pelas “raças” puras, todos eles nacionalistas, todos eles amavam os seus paises, todos eles queimaram bibliotecas, todos eles contra a igreja católica, contra Deus, judeus, cristãos, ciganos, pulgas e até o cigarro, contra as bancas estrangeiras que endividavam os governos. A diferença entre outros nacionalistas, como Salazar, Franco e De Gaulle foi que estes últimos acreditavam que não precisavam de genocídios étnicos, nem destruir cultos ou igrejas para manter as suas soberanias, e muito menos como hoje, importar eleitores dos paises “financiados” pelo FMI para servirem de eleitores à esquerda bloqueada e fomentarem a implosão de governos e sistemas soberanos com guerrilhas artificiais inflamadas pelos convenientes media.
3. Esperança
A vitoria de Trump e as vitorias constantes da direita populista na Europa é o resultado, não de qualquer falhanço da esquerda (pleonasmo, a esquerda é ‘per se’ o falhanço), mas da remoção de ilusões ilegalmente impingidas pelos globalistas, como a inflação, divida publica, usurpação de direitos, ou emigração para guerrilha económica – tudo operações do sistema de bancos centrais. No caso dos EUA é mais visível por haver muito mais classe media, mas é cenário sintomático do recreio europeu. E embora o cenário se tenha invertido com a recusa dos pactos de emigração da UE por paises como a Holanda ou a Hungria, a cicatriz económica não irá desaparecer nos próximos anos na Europa: anos de políticas marxistas na UE não só não geraram suficiente riqueza que permita, por exemplo, conforto futuro no sistema de pensões europeu ou uma banca suficientemente motriz ao capital, o que se traduz no futuro em mais estado , ie, mais impostos e inflação.
A Vitoria de Trump e dos nacionalismos na Europa é esperança para os europeus, Trump governou sem gerar crises ou guerras, criou um ciclo de prosperidade e propõe-se abolir qualquer imposto sobre os rendimentos, logo fazer explodir o investimento nos EUA, o que permite aos europeus sufocados sonharem com uma terra prometida. A vitória de Trump é tambem a extrema-unção aos globalistas e seus tentáculos, o armado (NATO), a propaganda (media, academia), económico (FMI, World Bank, BCE, Black Rock) e políticos (ONU, UE). É principalmente o fim da arrogância de um qualquer governo mundial na ONU e políticas de thanatos.
Claro que a esquerda não gosta de Trump, não porque a esquerda beneficie de qualquer aragem no cérebro mas porque o antro, tal como os seus donos, gostam de manter a população na pobreza e dependente do estado onde pensam que têm qualquer poder, não têm.
“Hello bitcoiners!”
Augusto Ramos
Sociólogo