As tareias de Trump
As tarifas de Trump a mais de 80 países do mundo é apenas uma operação de implosão aos bancos centrais e a reposição da ordem económica legal, onde os contribuintes norte-americanos têm sido os mais prejudicados.
1. Breve Historia
As tarifas a importações, agora usado por Trump, não são um processo inédito na história dos EUA, foram usados pelos “founding fathers” durante a alavanca da independência ao império britânico, no século XVIII e XIX. Foi a forma que Jefferson e seus seguidores usaram para financiar um governo mínimo dos EUA. Foi ainda aplicado por Andrew Jackson como forma de não apenas impedir a infiltração estrangeira e financiar o governo, mas principalmente estimular a economia interna com a produção de serviços e bens segundo os recursos locais e sem ajuda externa. Não por acaso é Jackson quem está representado no quadro do gabinete de Trump na Casa Branca.
Desde a independência dos EUA em 1776 até hoje, o império britânico não deixou de tentar meter a unha na soberania dos EUA. Não apenas pela via económica mas pela via da burocracia – a CIA, por exemplo, foi criada nos anos 50 por sugestão do governo britânico para, sabemos hoje, infiltrar todos os governos norte-americanos. E mesmo nas eleições de 2024, o governo britânico não se pejou em enviar agentes do MI5 para influenciar as eleições apoiar o candidato útil, uma tal Harris, através do seu tradicional cavalo de gelo, a media. Sem desistir, já em 2025, o rei Carlos convidou Trump para pertencer à Comonwealth. isto mostra bem como a Inglaterra não desiste de retomar os territórios prósperos das Américas que os americanos na sua maioria teimam em manter coesos, soberanos e sob a constituição do povo. O império britânico mantém-se pela via informal de organizações e alianças internacionais, com isso os ‘red coats’ continuam a tentar infiltrar o território dos EUA numa animosidade subtil e permanente contra a Constituição dos EUA.
2. O génio Trump
Nos anos 70, Henry Kissinger, mentor do “governo-sombra” ou construcção paralela, criou o embrião do império de burocracia nos EUA e nos seus aliados ocidentais, cujo o objectivo era garantir a hegemonia do dólar mas principalmente garantir poder ultimo à burocracia – não aos representantes directos do povo, presidente e congressistas. Tecnicamente era, como é hoje, anular a vontade eleitoral das populações. Com isso, vimos Carter, Bushes, Clinton, Obama, Biden, presidentes que rendiam facilmente a interesses empresariais e oligárquicos, como vemos isso avulsamente na União Europeia, principalmente nos governos de esquerda.
Quando Donald Trump se apresentou a candidato às presidenciais dos EUA caía o carmo e a trindade deste império burocrático. Famoso pela sua ambição empresarial, mundano e até playboy, amigos próximos como os Clinton ou a famosa Oprah, afastaram-se de Trump pela ousadia, Donald começava a brincar com o fogo instalado e seus amigos próximos não queriam que ele revelasse onde se escondem os cadáveres. Donald foi acusado de não ter experiência política, governativa, burocrática, o que quer que funcionasse para desmoralizar o inédito candidato. Fosseis republicanos como Mitt Romney afastavam-se dele e era acusado em todos os quadrantes de ser uma candidatura empresarial. E era, para bem de todos, como estamos a verificar. Trump obliterou em 2025 o governo-sombra-burocrata de Kissinger/media e devolveu a constituição ao povo.
Trump construiu a sua propria identidade política e aliado a outros verdadeiros patriotas como o intrépido Alex Jones, General Flynn ou Steve Bannon, conseguiu despertar a população americana, mais do que a republicana, para a verdadeira jornada dos Estado Unidos: a independência e a Constituição, identidade fundamental que a burocracia tinha tentado secundarizar durante 50 anos.
3. Máfia
A máfia que tem sido a media nos EUA e Europa, foi construida pelo governo sombra da burocracia. Nem é necessário abrir duas edições do conluio para verificar que o contagio do bocejo faz parte da fábrica da oligarquia. As narrativas anti povo, a agenda de destruição dos sistemas eleitorais, a desvalorização da classe media, a continua incitação à tributação, esta média anti constituição e apoiada pelo sistema de bancos centrais era ainda financiada pelos impostos dos contribuintes. Trump acabou com isso, acabando a USAID, que doava biliões à media incluindo a BBC e a revista Politico e financiava ainda juízes para esbracejarem operações contra o candidato Trump.
O objetivo dos tutores burocratas era não apenas negar e “gerir” a vontade eleitoral da população mas principalmente esconder o ‘sinistro papel’ dos bancos centrais (reserva Federal e banco Central Europeu) que emitem moeda à toa e cobram juros pelo empréstimo, um sistema criminosos que Trump e os governos nacionalistas pretendem acabar sob resistência do gelo mediático.
Quando Trump foi eleito em 2016, apesar do terrorismo mediático que falhou a operação de sabotagem, os bonecos nem queriam acreditar, habituados que estavam à simulação e a vitorias antecipadas com maquinas de votação electrónicas e swing states que julgavam poder continuar a manipular. Mas não desistiram. Obama e outras nulidades engendararam então um plano mais forte que gerasse a submissão dos eleitores em 2020 e 2024. O plano para 2020 era gerar uma falsa epidemia mundial com forte apoio da media e para 2024 gerar um horda de falsos eleitores de aluguer aos paises terceiro mundistas, a que chamam emigrantes. Essa engenharia demográfica foi executada nos EUA e na Europa para a mesma razão, substituição de eleitores nacionais por eleitores desejantes, os ignaros emigrantes iriam serviriam a esquerda burocrática para sempre.
A media e burocracia estiveram sempre na ampara dessa engenharia eleitoral de sabotagem à vontade popular. Em 2019 a CIA ordenou, literalmente, à UE que no caso de uma epidemia, a Europa deveria obedecer incondicionalmente a instruções do governo dos EUA, o que aconteceu, salvo o caso da Suécia.
As eleições de 2020 foram ganhas obviamente por Trump, como sabemos, mas a media e a burocracia conseguiram gerar com a falsa epidemia e confinamentos a necessária cortina de fumo à fraude eleitoral. A fraude eleitoral de 2020 foi criada pela manipulação dos algorritmos nas máquinas eleitorais electrónicas e outras coreografias, que colocaram Biden a residir na Casa Branca (a mesma operação foi executada no Brasil para transferir Lula directamente da prisão para Brasília). Desde aí a única preocupação de Biden (na verdade era Blinken quem controlava Biden) foi gerar o inferno de guerras, Ucrânia, Israel, Síria enquanto Vitoria Nuland mantinha a Europa hipnotizada com a desarmonização a Putin e à Rússia. Falharam. Mesmo com apoio da pintura mediática os eleitores foram mais fortes e neutralizaram o discurso velho e repetitivo da vitimização e desmoralização. A esquerda e a media criaram tanta exclusão ocidental que acabaram por gerar o reverso.
4. 2024
Quando Trump foi eleito em Novembro de 2024 não houve espanto senão na media, burocracia e outras instalações. Apesar dos democratas terem insistido em manipular eleições, Trump foi eleito pela vontade popular na maioria dos votos (uns bons 70%) não apenas pelo colégio eleitoral. A operação de manipulação dos ‘Swig-States’ (três estados que tradicionalmente decidem a flutuação dos votos e decidem eleições) com emigrantes selvagens não registados com direito a voto, eleitores com 150 anos, fantasmas com segurança social activa e outros vitorias antecipadas da esquerda falhou.
Trump eleito foi o fim de tudo o que era artificial. Pararam as guerras na Ucrânia, as ameaças da China a Taiwan, o Hammas rendeu-se e o Irão (financiado por Obama) remete-se à mera histeria religiosa. A Europa segue para os nacionalismos e perdeu qualquer receio não apenas à media suicida, mas à oligarquia estéril. O império de ‘thanatos’ estava terminado.
5. Teatro das sombras
O génio de Trump na sua inauguração em Janeiro foi aniquilar de imediato qualquer financiamento aos seus opositores. Esse financiamento era feito nas sombras pela USAID, uma instituição com um orçamento de 40 biliões (20 vezes mais que o PIB de Portugal) que financiava não apenas operações dos democratas, como a esquerda internacional (principalmente partidos disruptivos em Africa), por isso vemos hoje a esquerda confinada a “pés de meia”. Hoje não há esquerda nem nos EUA nem na Europa. Nem a media ocultista que os amparava. Kaput. Trump revogou ainda qualquer privilégio governamental a presumíveis opositores, ex chefes da CIA, FBI, juizes, militares, incluindo a negação de entrada em edifícios do governo aos Obamas e à familia Biden. A infiltração está terminada, mas não a guerra. Essa começaria com as tarifas de Trump.
6. Tareias
Terminada a infiltração burocrática faltava expor o teatro de guerra na Ucrânia. Zelensky foi humilhado na casa Branca e obrigado a devolver os 120 biliões que Biden lhe tinha enviado, Trump exige em troca minerais ucranianos no mesmo valor. Mas não ficou por aqui. O sinuoso Macron, outrora um vaidoso opositor a Trump e sob fogo em França, foi também humilhado na Casa Branca, acusado de comunismo e tirania ao povo francês. Macron pretendia uma mão para a sua desesperada situação política, mas só obteve mais confronto, mais tareia e tarifas. Putin alia-se imediatamente a Trump num projeto de pacificação da Europa que a autodenominada e grotesca comissão da UE em alta de pés, teima sabotar apenas por estéril protagonismo. A UE mostrou que estava terminada e a sua sentença veio com as tarifas.
7. Tarifas: implosão do sistema de bancos centrais.
As tarifas não são mais do que formas que Trump tem de implodir o sistema criminoso dos bancos centrais. Basicamente são os bancos centrais que operam esta economia centralizada, não a população de consumidores ou produtores. Os bancos centrais não apenas emitem moeda sem referência sobre o que cobram também impostos, como controlam a economia com organizações de espionagem a que chamam regulação, como a Organização Mundial do Comercio, FMI, União Europeia e outras adjacências impopulares. Usam também outras operações como falsas epidemias, falsas emergências, para manter à população obediente, hipnotizada e subserviente à ex-burocracia internacional.
As tarifas de Trump são apenas o fim da construção paralela, esse governo mundial pela burocracia do sinistro Kissinger, literalmente o fim dos bancos centrais (com isso o fim do euro e do yuan) mas principalmente da media carcereira que mantinha a população controlada com entretenimento e girezas.
8. Win, win
O objetivo de Trump, notável génio, é transferir o capital publico para a população ou sector privado. Para isso despediu mais de 200.000 funcionários públicos que estão a ser absorvidos pelo empreendimento privado, agora menos tributado. Basicamente ao diminuir a despesa publica o sector privado, agora menos tributado, investe mais em mão de obra que gera mais riqueza, resultado que a esquerda sempre tentou, por condição etológica, negar à população.
Em apenas dois meses os preços desceram e a gasolina ficou mais barata. Sem esquecer os 3 triliões de dólares que Trump captou de investimento estrangeiro em apenas dois meses (só a Apple investirá 600 biliões, equivalente a 120 vezes do PIB de Portugal). Trump prometeu e está a cumprir mais emigração para os EUA, não a terceiro mundista de traficantes e criminosos que a esquerda inflamou mas emigrantes qualificados e empreendedores a quem Trump garante privilégios tributários.
Enfim, Trump está a fazer o que qualquer governo sóbrio e saudável de qualquer pais faria.
A campanha das tarifas está evidentemente a ser ganha, Trump conseguiu com as tarifas não apenas fazer baixar as calças à oligarquia não-eleita da UE, como cantonar o governo oportunista do Canadá à sua irrelevância e devolver a China à sua imagem de predação que sempre foi. Ficamos a saber que o Canadá afinal era subsidiado pelos EUA em 120 biliões por ano em benefícios, isenções e truques burocráticos. Mas também a indústria automóvel da Europa (a Mercedes era financiada pelos contribuintes dos EUA) e a China só tinha os alegados “preços competitivos” porque eram alvo de isenções, subsídios e outras amores gerados por Obama e Biden. Regalos que os produtos norte-americanos não tinham nem em solo chinês, europeu ou no Canadá. Grande parte dos lucros das empresas europeias e chinesas eram gerados não pelo comercio igualitário, mas por operações burocráticas de desnivelamento que prejudicavam bastante a economia dos EUA. Trump destruiu tudo isso em duas semanas. Uma alegria para toda a população ocidental, mas não para a media tristonha nem para a burocracia ocultista.
Conclusão
Veremos nos próximos meses uma rápida e enorme ascenção dos EUA que permanecerá nos próximos anos. No panorama internacional as guerras desaparecem, como desaparecem as agendas tributarias, a agenda “climática”, epidemias falsas e outras façanhas. Mas não terminam as operações de sabotagem como ciberataques e revoltas organizadas. Até porque como nos avisou Elon Musk “os globalistas estão-se a reorganizar”. A UE, BCE; FMI, World Bank, ONU, OMS, bem como qualquer organização supra-nacional, conquistarão a sua irrelevância nos próximos anos. Veremos também um rápido declínio da media da Europa bruxelista, principalmente as suas oligarquias não-eleitas e a implosão da industria do plástico chinês, incluindo suas moedas reciprocas, euro e yuan.
O capital europeu fugirá para os EUA mas a UE tentará controlar esse fluxo ao congelar contas bancarias aos europeus e tentar criar uma moeda digital, falhará porque é tarde de mais, os europeus acordaram e os movimentos nacionalistas são lideres no eleitorado europeu.
As tarifas de Trump são tareias aos globalistas e até agora têm sido brandas.
Opinião de Augusto Deveza Ramos
Sociólogo