Autarquia adjudica 8 milhões em obras de mobilidade sustentável
A Câmara Municipal da Maia adjudicou ontem, 19 de maio, um total de 8 milhões de euros em empreitadas de mobilidade sustentável na cidade da Maia, Castêlo da Maia e Águas Santas.
As obras agora adjudicadas prevêem a beneficiação e alargamento de passeios existentes, a execução de novos passeios e a implantação de ciclovias, melhorando significativamente a circulação pedonal nestes núcleos urbanizados, eliminando barreiras arquitetónicas e pontos de conflito entre os diferentes modos de mobilidade, nomeadamente, o pedonal, o ciclável e o motorizado.
O objetivo passa por «dar condições e prioridade à mobilidade suave, nomeadamente, a pedonal e a ciclável, em detrimento do modo de circulação motorizado, contribuindo para a diminuição da emissão de gases nocivos para a atmosfera, designadamente de dióxido de carbono (CO2), indo ao encontro das metas definidas no acordo de Paris no âmbito das alterações climáticas, a melhoria de coexistência dos modos suaves de mobilidade, com a requalificação do espaço pedonal e ciclável, e decorrerão em Águas Santas Norte, no núcleo urbano da Maia e em Castêlo da Maia».
A empreitada de Castêlo da Maia tem um prazo de execução de 13 meses e um custo de 2,995 milhões de euros, abrangendo um total de 13 arruamentos; as obras no núcleo urbano da Maia incluem beneficiações em 14 arruamento, têm um prazo de execução de 18 meses e um custo de 3,737 milhões de euros; e os trabalhos em Águas Santas Norte decorrerão num prazo de 13 meses com um custo de 1,304 milhões de euros, intervindo em 10 arruamentos.
António Silva Tiago, presidente da CM Maia, afirma que este é «o ADN da Maia. Fazemos obra e apostamos na mobilidade sustentável e em criar cada vez mais condições para que os maiatos possam usufruir do espaço e para que a pegada ecológica do concelho seja cada vez menor».
Para o autarca, «ao adjudicarmos estas empreitadas neste momento, estamos também a dar um sinal aos maiatos e às empresas. Numa altura de grande abrandamento económico provocado pela pandemia, cabe ao Poder Local um papel estratégico de revitalização da economia. Não basta ser eficaz no combate à pandemia, há também que saber dizer presente quando o tecido empresarial mais precisa de nós».