AD escolhe concelho da Maia para se apresentar ao Distrito
No dia 8 de Fevereiro, a Aliança Democrática, coligação eleitoral formada pelo PSD, CDS-PP e PPM, escolheu o auditório do Tecmaia – Parque de Ciência e Tecnologia da Maia, para apresentar a sua lista de deputados pelo Circulo do Porto, encabeçada pelo independente e ex-bastonário da ordem dos médicos, Miguel Guimarães.
Com o auditório cheio, cerca de 400 pessoas aplaudiram a entrada dos candidatos. Na plateia, entre outros ilustres, encontravam-se os ainda deputados e que não concorrem a novo mandato, Márcia Passos e Paulo Ramalho e ainda notáveis nortenhos do PSD como Paulo Rangel, vice-presidente nacional do PSD ou José Pedro Aguiar Branco, este agora cabeça de lista por Viana do Castelo, e do CDS como Álvaro Castelo Branco e maiatos como Silva Tiago, Bragança Fernandes ou Emília Santos.
Bruno Bessa, investido na qualidade de candidato e presidente da distrital da JSD, foi o primeiro a discursar, seguiu-se talvez o mais experiente político e orador a passar pelo palco, o candidato e líder do CDS, Nuno Melo, seguidamente discursou Paulo Rangel, vice-presidente do PSD e as alocuções terminaram com o discurso do cabeça de lista, Miguel Guimarães.
«Governo não está a conseguir dar a resposta que os cidadãos querem, desejam e tem direito»
À margem o Maiahoje entrevistou Miguel Guimarães que referiu ter «grandes expectativas» e que está nesta «missão por Portugal para tentar corrigir aquilo que não foi feito». Figura conhecida no meio da Saúde em Portugal, o candidato acabou por atacar a candidatura da continuidade «fico surpreendido com Pedro Nuno Santos, quando diz que a AD quer destruir o SNS- Serviço Nacional de Saúde e ele não sabe nada sobre o assunto. Desde logo devia saber que os serviços de Saúde são atualmente, na sua maioria, concretamente 57%, prestados por privados; que do orçamento de estado cerca de 8.000 milhões foi para pagar ao setor privado e portanto para dizer uma coisa destas, não está a par do que está a acontecer», disse e acrescentou que «apesar de termos o maior orçamento de sempre para a Saúde e do ministro dizer que temos cada vez mais médicos, enfermeiros e profissionais de saúde, não estão a conseguir dar a resposta que os cidadãos querem, desejam e tem direito. Desde logo acesso a consultas e cirurgias nos hospitais a tempo clinicamente aceitável, cumprindo aquilo que são os tempos máximos de resposta garantidos, mas também nos cuidados primários onde temos cerca de 1.700.000 pessoas sem médico de família, entre outras questões», disse a terminar.
«Governo não resolve o problema da VCI por falta de vontade política»
Nuno Melo, presidente do CDS-PP, candidato e número dois da lista pelo Porto escolheu também os socialistas que governaram os últimos 8 anos como alvo «o PS, em gestão, tem agora oferecido tudo a todos, e não quis resolver o problema da VCI por manifesta falta de vontade política, não quer resolver, mas garanto que nós vamos resolver, e não só nesse tema, mas essencialmente em três questões principais, a rodoviária e das acessibilidades; a da TAP, essencial para o turismo e desenvolvimento da região e a da Segurança, porque a sensação de insegurança crescente tem de ter respostas políticas e as forças de segurança sentem-se desprestigiadas», disse o candidato centrista.
«Não há alternativa à AD»
Olga Freire, presidente da Junta Cidade da Maia, diretora da ANAFRE – Associação Nacional de Freguesias e candidata em nono lugar na lista, sobre o que espera destas eleições, diz «poder continuar a servir, neste caso o país». A candidata afirma não haver «alternativa à AD» e sem se comprometer com resultados, diz que «todos os militantes e simpatizantes irão dar o seu melhor para que a AD tenha o melhor resultado possível em 10 de Março».
«Queremos representar os jovens junto do poder e não o poder junto dos jovens»
Bruno Bessa, presidente da distrital da JSD e 17º candidato na lista diz esperar «ser eleito, ou melhor, neste caso, eleger o presidente da JSD Porto». Para o jovem advogado a juventude da AD vai fazer «campanha de proximidade junto dos jovens, hoje muito focado nos meios digitais, nas faculdades e escolas». Entende que «os jovens têm interesse em saber quais são as nossas ideias, as propostas que temos para mudar a sua vida, a educação, a saúde, os rendimentos que podem obter ou o dinheiro com que contam no final do mês no bolso». Este é o projeto mais transformador para a vida dos jovens e queremos representar os jovens junto do poder e não o poder junto dos jovens.
«Os mais desfavorecidos que devem encontrar no PSD um verdadeiro aliado»
Paulo Ramalho, atual deputado que agora se despede do parlamento disse estar presente na iniciativa «para apoiar o meu partido, aquele que pode ajudar Portugal. Entende que é preciso «alguém que seja capaz de mobilizar a sociedade civil para um caminho com mais oportunidades e mais igualdade de oportunidades para singrar na vida. Esquecemo-nos que há pessoas que nascem pobres e o seu caminho é feito sempre pobre e o PSD deve ser aquele partido que deve premiar o mérito, o empreendedorismo, o trabalho e permitir que as pessoas com o seu esforço, com a sua capacidade de ação, possam evoluir singrar e ter uma vida melhor. Por outro lado, nunca esquecer aqueles mais desfavorecidos que devem encontrar no PSD um verdadeiro aliado, para terem condições dignas de viver.
«Vai haver uma mudança que vai permitir ao pais crescer de novo»
Silva Tiago, presidente da Concelhia da Maia do PSD e “anfitrião” tem a certeza que «a AD vai ganhar as eleições e vai haver uma mudança que vai permitir ao pais crescer de novo e consequentemente a população portuguesa viver melhor. Por isso venho aqui dar esse estímulo a estes candidatos». Já quanto ao resultado final diz não crer que «a AD ganhe por maioria absoluta, mas acredito que, quando chegarem os momentos decisivos, vamos conseguir persuadir os outros partidos a votar as nossas boas ideias e decisões», transmitiu.