Aluna de Escola da Maia em coma
Na manhã da passada terça-feira, 26 de novembro, na Escola EB 2/3 Gonçalo Mendes da Maia, uma aluna de 10 anos de idade a frequentar o 5º ano do primeiro ciclo, sofreu um incidente grave que a levou ao Hospital de S. João.
As versões do sucedido são dispares, para uns, a aluna estaria no recreio e terá ficado com uma perna presa no pavimento o que levou a uma queda desamparada, batendo violentamente com a cabeça numa pedra, para outros, que garantem ter presenciado, a aluna terá sofrido um súbito ataque cardíaco.
O que soubemos é que, de facto, foi algo difícil apurar o que se passou, dado que, as nossas várias fontes habituais ligadas à emergência, desconheciam o assunto.
Juntando os depoimentos que recolhemos, ao que apuramos, é factual que a aluna terá perdido os sentidos. Os primeiros socorros, enquanto não chegava a emergência médica, terão sido prestados por uma professora de Educação Física que se deparou com perda de consciência e depois paragem cardiorrespiratória que terá sido revertida.
Entretanto uma moto do INEM terá chegado ao local e terá tomado conta da situação até à chegada de ambulâncias. Neste ponto terá havido necessidade de nova reanimação, felizmente com sucesso.
A aluna ao que apuramos, devido ao ferimento ou doença, estará internada nos cuidados intensivos do Hospital de S. João e estará em coma induzido.
Toda esta situação terá sido presenciada pelos colegas de escola que estavam em choque, levando a que alegadamente sido ativado o protocolo de emergência de psicologia, estando tanto os alunos como os pais a serem acompanhados por esta especialidade.
A escola não quis prestar declarações.
ATUALIZAÇÃO
2024/11/29| 16H45
Desde que tomamos conhecimento, passamos cerca de 48 horas a tentar saber pormenores, dado que encontramos várias versões da história, mas nenhuma oficial.
Soubemos hoje, de fonte oficial da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), delegação da Maia, que aquela unidade de socorro, cerca das 10h25, foi ativada pelo Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) para atender a esta emergência, que se verificou ser um problema cardíaco, não resultando deste qualquer queda, garante a CVP.
O socorro terá demorado apenas cerca de quatro minutos e, à chegada dos socorristas, já estava a ser aplicada massagem cardíaca, mas a reversão da paragem cardiorrespiratória só foi possível através de desfibrilhador automático externo (DAE) que não existe ainda na escola e, que faz parte do equipamento “standard” de socorro da CVP.
A CVP continua a acompanhar a evolução do caso, desejando um rápido e completo restabelecimento à jovem e manifestar toda a solidariedade para com a família.