Chega| «Acusações difamatórias» alvo de processo
Depois da notícia avançada pelo Semanário Novo, e partilhada pelo Jornal da Maia, dar conta de que o alegado nepotismo na concelhia da Maia é um dos motivos que levou vários militantes a cortar laços com o Chega, André Almeida, antigo líder do partido no concelho, comenta o caso.
André Pedro Almeida, antigo líder do Chega na Maia, e visado na notícia anteriormente publicada, refere que «todas as acusações difamatórias que ali são proferidas são alvo, neste momento, de um processo que o Ministério Público tem a decorrer e, portanto, aguardaremos o desfecho do processo judicial por difamação e injúrias».
Ainda relativamente ao Chega, André Almeida diz ter deixado de se «rever em algumas linhas orientadoras do partido», tendo-se demitido das suas funções na Comissão Distrital do Porto e solicitado a sua desfiliação no dia 3 de dezembro de 2021.
«Isto (decisão de demissão e desfiliação) foi ainda antes da decisão de listas legislativas, das quais eu recusei fazer parte. Dentro da Comissão Política Distrital do Porto houve mais pessoas a recusarem fazer parte das listas, mas eu, além de ter recusado, demiti-me e solicitei a minha desfiliação, algo que já estava decidido desde o domingo dia 28, depois do Congresso do partido, foi uma decisão que foi tomada em pleno Congresso», diz André Almeida.
Quanto à sua participação na política, André Pedro Almeida refere que «não estou desligado da política nem das preocupações sociais que existem no país e na Maia, mais concretamente, mas estou desligado do partido».
O antigo líder do Chega na Maia acrescenta ainda que está «na política de uma forma muito simples», «continuo crítico como sempre fui, para isso não preciso de estar filiado num partido», diz referindo ainda que mantém a sua ligação com a eleita pelo Chega na Assembleia Municipal, Sofia Rios Batista.