Empresas da Maia contribuem para mudança ambiental
Resultados de iniciativa da Maiambiente apresentados esta tarde, numa conferência online. Metas foram ultrapassadas com maior percentagem de redução de resíduos indiferenciados recolhidos.
Durante esta tarde, realizou-se um webinar promovido pela Maiambiente. “Mais Valor Menos Impacto” é um projeto direcionado para as empresas no que à separação de resíduos diz respeito. O principal objetivo é aumentar a perceção ambiental das empresas para a necessidade de valorizar os materiais recicláveis e reintroduzi-los na economia, através da correta integração nos circuitos de deposição e recolha seletiva, fomentando a mudança de comportamentos ambientais.
O webinar teve início às 15h00 e contou com a presença de Paulo Ramalho, presidente do Conselho de Administração da Maiambiente; Nuno Machado, gestor de Projeto da Maiambiente; Joana Costa, gestora da Campanha de Sensibilização da BioRumo.
Paulo Ramalho, começou por dizer que «é possível diminuir os resíduos indiferenciados das empresas e consequentemente, reduzir a pegada ecológica do concelho». Este projeto permitiu ainda «melhorar a relação entre a Maiambiente e as empresas».
Na conferência online, apresentou-se, de igual forma, os resultados obtidos, a sua implementação e empresas envolvidas. Nuno Machado ficou responsável pela apresentação, onde destacou os bons resultados desta iniciativa.
Com início em 2019, o objetivo do projeto era reduzir em 5% os resíduos indiferenciados recolhidos, tendo sido atingida uma meta superior de 13%. Em relação aos resíduos valorizáveis, estava previsto 30%, tendo sido alcançado 46%. Foram ainda sensibilizadas 597 empresas maiatas, onde foi feita a atualização de cadastros, de equipamentos e potenciação da proximidade do tecido empresarial com a Maiambiente.
Apesar do balanço positivo, “Mais Valor Menos Impacto” passou por alguns constrangimentos, nomeadamente, reprogramações da operação devido à situação pandémica; escassez de matérias primas (falta de contentores); alterações nas empresas e dúvidas entre materiais aceites e não aceites.
Presente ainda esteve Nuno Esteves, da empresa REDESIGN, que deu o testemunho como utilizador do serviço prestado pela Maiambiente. Segundo o empresário «foi simples passar a fazer esta separação, demos formação aos funcionários, deram-nos as datas da recolha e num espaço de duas semanas estávamos a fazer a separação».
Resta referir que «não foi um projeto dispendioso à Maiambiente», diz Paulo Ramalho, uma vez que o custo total do projeto apontou os 21 500 €, tendo havido investimentos e cofinanciamentos por parte do Fundo Ambiental. «A mudança foi feita através de um trabalho em rede, que se faz com a ajuda de todos», termina.