«Esta parcela valoriza o esforço que a Cruz Vermelha Portuguesa fez com a nossa ajuda»
A parcela de terreno contígua à Unidade de Cuidados Continuados em Águas Santas vai servir a área envolvente. O ponto foi aprovado, pelo executivo, na última reunião de Câmara pública.
No dia 28 de março, decorreu na Câmara Municipal da Maia, a escritura da doação de uma parcela de terreno à Cruz Vermelha Portuguesa. Na cerimónia estiveram presentes, António Silva Tiago, presidente da autarquia; Ana Jorge, presidente da Direção Nacional da CVP; Emília Santos, vice-presidente da Câmara Municipal da Maia e José Ferreira, Sílvia Alves Ana Lídia Rouxinol, presidente e vice-presidentes da delegação da Maia, respetivamente.
Este tema foi abordado na última reunião pública da Câmara onde Silva Tiago explicou que «surgiu a oportunidade de poder adquirir esta parcela (…) eu falei com os proprietários e conseguiu-se adquirir a parcela contígua à Unidade de Cuidados Continuados, o que faz com que o equipamento fique muito melhor servido e equipado em termos de área envolvente». Segundo o presidente a não aquisição desta parcela «era uma perda se nós deixássemos perder ou vender porque esta parcela valoriza, consideravelmente, todo aquele esforço daquele investimento que a Cruz Vermelha Portuguesa fez com a nossa ajuda. A Câmara Municipal da Maia apoiou com cerca de 250 mil euros e agora estamos a ajudar por esta via» refere Silva Tiago.
Para Silva Tiago «a Cruz Vermelha Portuguesa é uma instituição que pratica os valores humanistas e a Maia identifica-se com esses valores de fraternidade e solidariedade humana, estando sempre disponível para ajudar quem tem por missão ajudar o próximo». O presidente sublinha ainda que «a doação deste terreno, contíguo ao edifício da unidade de cuidados continuados, vai certamente dar ainda mais dignidade àquela infraestrutura de apoio de retaguarda nos cuidados de saúde que a Delegação da Maia da Cruz Vermelha está a construir a bom ritmo e que a Câmara Municipal tem apoiado de forma muito significativa. Tenho ido lá pontualmente e vejo que o empreendimento está a acontecer de uma forma estruturada e planeada, que é uma coisa que me seduz».
Já Ana Jorge refere que «a unidade da Maia pertence à rede de cuidados continuados e pretende admitir cidadãos da zona, porque todo o trabalho que é necessário fazer com as pessoas e com as famílias é mais fácil quando falamos numa questão de proximidade». A responsável agradece ainda todo o apoio da Câmara Municipal dizendo que «Esperemos que a unidade vá responder aquilo que são os objetivos e contribuir para que a Maia possa sorrir para a vida, ainda mais do que já sorri».
A unidade de cuidados continuados, que se estima que fique concluída ainda em 2022, contemplará 44 camas para servir o Grande Porto e o Norte. Incluirá, também, apoio domiciliário e três camas exclusivas para utentes residentes no concelho da Maia.