Evento reuniu uma centena de alunos com necessidades especiais
No dia um de março, o Complexo Municipal de Ginástica da Maia foi palco de um evento de Desporto Adaptado intitulado de “Experiências e Brincadeiras”, organizado pela Câmara Municipal com a colaboração da Direção Regional de Educação do Norte.
No total, a atividade de ginástica contou com a presença de 104 alunos, da AE Gonçalo Mendes da Maia;da AE Dr. Vieira de Carvalho; da AE Castêlo da Maia; da EBS de Pedrouços; da ES Rocha Peixoto, da Póvoa de Varzim; da ES Valongo; da EB de Perafita; da ES Dr. Joaquim Ferreira Alves, Valadares; da EBS Rodrigues de Freitas, do Porto e da EBS S. Lourenço, de Valongo.
Para Sónia Calejo, professora de apoio na modalidade de Desporto Adaptado na coordenação Local do Desporto Escolar- Porto (CLDE-PORTO) a iniciativa consistiu «na possibilidade de os alunos experimentarem os diferentes aparelhos que o espaço tem, como circuitos de psicomotricidade; o fosso; a cama elástica; as paralelas; as elásticas; as argolas e as traves» explicou esta responsável, ao Maia Hoje.
O projeto que decorre «há cerca de oito ou nove anos, tem tido uma grande adesão pelos diferentes grupos de desporto adaptado» referiu ainda Sónia Calejo, acrescentando que «queria agradecer à Câmara Municipal pela cedência do espaço e ao professor Arsénio Barros do Complexo Municipal da Maia».
Da Escola Secundária da Maia estiveram presentes quatro alunos, dos 15 incluídos no grupo do desporto adaptado. Vasco Ferreira, responsável por estes alunos, sublinhou a importância destes convívios «mais do que a atividade física, o facto de eles saírem da escola proporciona as vivências que, no dia a dia, não têm e traz certa autonomia da viagem, da preparação para a atividade em si (…) no fundo, experimentam coisas novas».
Já Pedro Cruz, professor de educação física e responsável pelo desporto adaptado da escola Dr. José Vieira de Carvalho levou consigo sete alunos, dois na área de deficiência motora e os restantes com deficiência intelectual. Na opinião deste professor «este tipo de iniciativas são fundamentais, porque é uma forma de eles fazerem coisas diferentes e saírem daquele espaço onde estão habitualmente», e acrescentou que «por muito que tentemos criar melhores e mais condições na escola, estes alunos acabam por estar mais limitados e isto é mais uma das atividades que favorece o aumento de contactos com realidades diferentes».