Garland abre serviço de transporte direto de e para a Áustria
As exportações nacionais para a Áustria têm vindo a aumentar e, face à maior procura, o Grupo Garland, um dos principais players nacionais no setor de logística, transportes e navegação, decidiu reforçar a sua oferta de transporte terrestre para este país da Europa Oriental.
De acordo com o Instituto Nacional de Estatísticas (INE), a Áustria foi o 20º cliente das exportações portuguesas de bens em 2020, ocupando a 23ª posição, no que às importações diz respeito. O número de transações comerciais entre Portugal e a Áustria cresceu em média 11% ao ano, no sentido da exportação entre 2016 e 2020, e 6,4% nas importações.
A Garland Transport Solutions, empresa transitária do Grupo Garland, já servia a Áustria, porém apresentava poucas soluções. Através da parceria com o seu novo agente naquele país, a Schneckenreither, apresenta agora saídas semanais à sexta-feira, tanto no sentido da exportação como da importação, com saídas da Maia e de Viena.
Todo o país austríaco passa, desta forma, a estar coberto, com tempo de trânsito de quatro dias úteis entre terminais, mais 24 a 48 horas para recolhas ou entregas.
Luís Ribeiro, diretor comercial nacional da Garland Transport Solutions explica que «temos vindo a receber cada vez mais solicitações para transporte de e para a Áustria, o que justificava já a procura de um parceiro com uma rede de distribuição forte em todo o país com experiência no mercado e preços competitivos».
O diretor refere ainda que «a Schneckenreither foi o parceiro eleito, não só por ser uma das empresas líderes de transporte na Áustria, mas também por ser um parceiro da CTL, network alemã de que a Garland é acionista».
Na estrutura das exportações, destacam-se os “Veículos e Outro Material de Transporte” com 36,9% no total; as “Máquinas e Aparelhos” com 20,4%; os “Metais Comuns” com 7,9%; o “Vestuário” com 6,9%; e, por fim os “Instrumentos de Ótica e Precisão” com 4,8%.
Já os principais grupos de produtos importados foram as “Máquinas e Aparelhos” com 27,7% do total; os “Produtos Químicos” com 12,8%; os “Veículos e Outro Material de Transporte” com 10,9%; os “Metais Comuns” com 10,5%; e os “Plásticos e Borracha” com 10,3%.