Greve do Metro do Porto marcada para amanhã, sem serviços mínimos assegurados
O Sindicato dos Maquinistas (SMAQ) convocou uma greve para esta quarta-feira, 28 de julho, entre as 00h00 e as 24h00, que deixará a circulação do Metro do Porto sem serviços mínimos assegurados.
Os efeitos da greve começam a sentir-se já durante o dia de hoje, 27 de julho, com a rede Metro a encerrar a circulação mais cedo.
Nesta forma de luta, os maquinistas reivindicam melhores condições de trabalho, como aumentos salariais, redução do tempo máximo de condução em cada uma das partes de um serviço e da penosidade dos turnos de trabalho, valorização e reconhecimento da função de Maquinista e direito à conciliação da vida social e familiar com o trabalho.
Maquinistas falam numa «mão cheia de nada» e «propostas indecentes», revelando que «a pandemia serviu de desculpa para a falta de negociação da empresa».
A Metro do Porto já reagiu e diz que «lamenta que o sindicato SMAQ e a subconcessionária para a operação e manutenção do sistema, o grupo Barraqueiro, não tenham conseguido alcançar um acordo que permitisse evitar a greve o consequente incómodo para os milhares de clientes do Metro», adiantou a Metro do Porto em comunicado publicado, esta segunda-feira, na página da empresa.
Para o próximo dia 30 de julho, está já marcada nova greve de 24 horas e à qual «o Metro do Porto aguarda com expectativa que ambas as partes possam alcançar um entendimento que leve a que não haja nova greve no dia 30 de Julho».