LIGA: No Dragão vendaval atacante do FC do Porto (4-0)
Foi um dia ventoso na cidade do Porto. Como se não bastasse, ao fim da tarde os portistas resolveram somar o “seu” vendaval sobre a defesa do Estoril, vencendo por quatro bolas sem resposta, após desperdiçarem muitas mais.
Depois do pontapé de saída dado por Sporting e Desportivo das Aves, no passado Domingo, chegou o dia dos primeiros e segundos da época passada entrarem em campo. Na Luz, o Benfica recebendo o Braga (21h) e, duas horas antes o FC do Porto o Estoril Praia.
Foi um Porto à imagem que o seu treinador gosta: sempre ao ataque, quase sem deixar respirar o adversário, e até os repórteres de imagem e relatadores, com as constantes arrancadas em velocidade para a baliza adversária.
Não obstante ia falhando oportunidades jogada após jogada. Algumas de golo quase feito, e outras em que até marcou, mas viu os golos anulados, por fora de jogo. Contamos 3 em toda a partida.
Para agravar, aos 30 minutos Soares apareceu lesionado, e teve que ser substituído por Marega, quando o zero a zero ainda se mantinha.
Mas água mole em pedra dura tanto dá até que fura e, aos 35 minutos, ao por a bola em jogo Moreira endossou a Mano, o capitão da equipa forasteira, que ao tentar devolver, em jeito de brinde, a deixa ao alcance de Marega. Este sem perder tempo rematou imparável para o fundo das redes, fazendo o primeiro da equipa da casa no jogo, e também desta edição da liga portuguesa versão 2017/2018, marca com que se chegou ao intervalo.
Já na metade complementar, aos 54 minutos, na esquerda do ataque portista, Oliver deixa para Alex Telles, este a Brahimi, que por sua vez entra na área, remata contra um adversário, a bola ressalta mas volta a ficar na sua posse, e na recarga bate um Moreira impotente para segurar.
Passado um minuto era a vez de Aboubakar falhar à boca da baliza após um centro de Marega. Aos 59, já Aboubakar ensaiava novamente, desta feita à bomba com grande defesa de Moreira, após entrar em drible pela esquerda.
Mas o terceiro não tardaria, pois Marega, correspondeu bem a um centro da direita, rematando cruzado, de cabeça, sem hipótese para o guardião Estorilense. Iam decorridos 61 minutos e começava a desenhar-se uma possível goleada.
Não foi preciso esperar muito, aos 69m chegou a vez de Marcano atirar para o fundo das redes, ver Hugo Miguel anular o lance por deslocação e, após consulta do Video Árbitro, confirmar o golo, e o 4-0 no placard, com que terminaria a partida.
Nesse entretanto Sérgio Conceição fez sair Corona fazendo entrar Hernâni, e passados uns minutos rendeu Oliver por Herrera.
O FC do Porto abrandou um pouco, mas continuou a aparecer com perigo na área do Estoril, repartindo as oportunidades entre Marega, Aboubakar e até Danilo.
Pela amostra do primeiro jogo oficial da época e, se assim continuar, este FC do Porto de Sérgio Conceição promete bastante, pelo menos com equipas menos fortes a quem na época passada tinha dificuldade em marcar, precisamente pela falta de acutilância que agora tem de sobra.