Maiambiente atinge novo máximo na reciclagem
A Maiambiente recolheu e enviou para reciclagem, no pretérito ano, 27.211 toneladas, o que significa um aumento de 2,8% face ao ano anterior (gráfico 1) e resulta num indicador de Preparação para Reutilização e Reciclagem de 51%.
«Estes dados provam o sucesso do modelo de recolha seletiva, nomeadamente o porta-a-porta implementado na Maia, reconhecido como o único que permitirá alcançar as metas nacionais. Estes resíduos regressam à cadeia produtiva, enquanto nova matéria-prima, e são um exemplo da economia circular» explica a Maiambiente.
Destaque para os biorresíduos (resíduos alimentares, de jardim e verdes) que, no seu conjunto, registou mais de 7.060 toneladas recolhidas, um novo máximo histórico. Os biorresíduos representaram 12%, sendo que, de entre eles, os alimentares cresceram 19,7% (totalizando 3.616 toneladas), os de jardim aumentaram 8,4% (o que significa 2.996 toneladas) e os verdes dos cemitérios 15,9% (com 448 toneladas). A assinalar que, depois do tratamento, obtém-se, destes biorresíduos, 1.600 toneladas de composto orgânico que é usado para fertilizar os solos.
A presidente do conselho de administração da Maiambiente, Marta Peneda, afirma «os biorresíduos ocupam o primeiro lugar no que toca à taxa de crescimento dos resíduos recolhidos no município e o terceiro lugar no ranking em termos absolutos, o que demonstra que a Maia está no caminho certo para atingir os objetivos que traçou no seu PAPERSU (Plano Estratégico Municipal para a Gestão de Resíduos Urbanos) e que, até 2030, estima a recolha de cerca de 14 mil toneladas de biorresíduos».
A assinalar, ainda, que a recolha cresceu em todos os fluxos recicláveis face ao ano anterior, tendo-se registado máximos históricos anuais nos seguintes resíduos: o papel atingiu 4.509 toneladas (+2,4%); as embalagens 3.834 toneladas (+3,5%); o vidro 3.614 (+0,4%); a madeira 2.034 toneladas (+4,1%); o plástico 669 toneladas (+14,6%) e os têxteis 305 toneladas (+12,4%). Pode-se destacar, ainda, o aumento da recolha de resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos com 246 toneladas (+17,3%) e os objetos volumosos com 695 toneladas (+12,7%).
No sentido contrário, mas igualmente positivo, destaca-se a redução da recolha de resíduos indiferenciados que registou uma quebra de 0,5%, ficando pelas 37.207 toneladas (gráfico 2).