Nuno Borges e Francisco Cabral vencem em pares nos Jogos Olímpicos
Nuno Borges e Francisco Cabral não entraram com o pé direito nos seus encontros em singulares nos Jogos Olímpicos, mas sorriram lado a lado nos pares, avançando para a segunda ronda de ténis em Paris.
Este domingo, dia 28 de julho, a dupla lusa derrotou os irmãos gregos, Stefanos Tsitsipas e Petros Tsitsipas, com reviravolta no marcador.
Depois de terem “caído” em singulares, os portugueses voltaram ao court no complexo de Roland Garros e venceram os seus adversários pelos parciais de 3-6, 6-3 e 12-10, num jogo que durou uma hora e 17 minutos.
Os dois jovens de 27 anos, conseguiram converter o quinto “match point” e consumaram a reviravolta.
De acordo com o jornal digital diário, raquetc.com, a vitória na segunda partida embalou a dupla lusa para um arranque do “match tie-break” praticamente perfeito que recompensou Borges e Cabral com uma liderança de 9-6. Do outro lado, os gregos nunca deitaram a toalha ao chão e salvaram não só esses três “match points” como um quarto, até que ao quinto se celebrou em português nos courts franceses.
Esta foi a quarta vitória do ténis português em Jogos Olímpicos, oito anos depois de Gastão Elias e João Sousa terem assinado as primeiras três no Rio de Janeiro.
Na segunda ronda de pares masculinos, Borges e Cabral irão defrontar os vencedores do encontro entre os croatas Nikola Mektic e Mate Pavic (sétimos cabeças de série) e os alemães Dominik Koepfer e Jan-Lennard Struff.
Eliminação em singulares:
Depois de ter vencido Rafael Nadal na final do ATP 250 de Bastad, o maiato Nuno Borges (42º classificado no ranking mundial) perdeu por 6-2 e 6-2 com o argentino Mariano Navone (36º classificado).
Segundo o raquetc.com, Borges teve uma entrada em falso, marcada pelo nervosismo, e viu-se rapidamente a perder por 0-4. A primeira partida terminou sem pontos de “break” para o número um nacional, que entre várias queixas sobre a qualidade do court entrou no marcador, mas nunca recuperando a compostura para batalhar de igual para igual com Navone, que em sentido oposto esteve intransponível nos raros momentos de aperto.
O português cometeu 22 erros não forçados ao longo dos 70 minutos de encontro com o argentino, que também se estreou nos Jogos Olímpicos e fê-lo, aliás, ainda antes de representar o país na Taça Davis.
Francisco Cabral foi chamado à última da hora para ocupar a vaga deixada em aberto pela desistência do australiano Alex de Minaur. O português foi eliminado na primeira ronda de singulares depois de perder por 6-2 e 6-2.
Apesar da discrepância contra um adversário que este ano inaugurou o palmarés ao mais alto nível com uma vitória “em casa”, no ATP 250 de Munique, e que em 2023 foi finalista do ATP Masters 1000 de Munique, Cabral ainda conseguiu dar um ar da sua graça, sobretudo quando fez uso da maior arma que a variante de pares lhe dá e apostou no serviço-volley para surpreender Struff.
Fonte: https://www.raquetc.com/