O fim dos impostos
A recente reeleição de Trump trouxe um debate inesperado para a maioria da população: a validade dos impostos. Elon Musk é o arauto desse debate, nomeado Secretario (equivalente a ministro) para a Eficiência Governamental, Musk propõe uma auditoria às autoridades tributarias, no caso dos EUA, ao IRS. Ousadia nenhuma, se soubermos o que é sanguessuga da administração publica ocidental à produção privada e ao rendimento para cumprir promessas eleitorais.
1. Debate
Os impostos são a forma como o governo estupidamente se financia. Os governos não precisam de impostos para nada. Se os governos emitem moeda porque hão-de tributar sobre a moeda que emitem? Se os governos têm acesso a impressão de moeda, porque não imprimem a moeda necessária para os seus gastos em vez de manter a população asfixiada com escassez e duvida económica? Há uma razão para isso: quando os governos mantém a população tributada pela moeda que emitem não apenas controlam a população pela tributação como legitimam a existência de governos monstruosos.
2. Estado
A necessidade de estado é mínima. Não o monstro tentacular que os governos de esquerda em todo o mundo tentaram impingir. O Soron estatal não pretende mais do que manter a população controlada não por meios policiais mas por escassez. Nem é preciso mencionar os casos desastrosos da União Soviéticas, China ou Venezuela, onde governos ‘big brother’ controlaram a população ao nível da intimidade domestica pela auto vigilância e pontuação social. Mas nem se trata tanto de opção ideológica, é apenas um mecanismo económico em que uma elite que se arroga no direito de paternalizar a população centralizando o capital de cada pais na mão de uma oligarquia, a que chamam governo, em vez de respeitar a população e garantir que o capital se mantenha geral e privado.
3. Europa
Repare-se no caso da França. Macron com as suas políticas socialistas conseguiu não apenas destruir a França e suas comunidades com impostos como destruiu a então prospera industria. Hoje cérebros e empresas francesas vagabundeiam por todo o mundo fugindo à tributação de Macron e as celebres ‘pensões confortáveis’ dos franceses desaparecerem devido à enorme tributação. A França não produz para pagar tanta mordomia. As causas desta situação não são económicas, mas apenas e unicamente o resultado da demagogia do socialismo de Macron, que para ser eleito promete fogos e mundo à custa dos contribuintes. São estes que vão pagar, e não pouco, as promessas eleitorais dos desesperados socialistas. E se até há pouco a fantasia dava votos e uvas a vindima acabou, a Macron não lhe resta senão culpar (com razão parcial) a UE, por não lhe dar apoio no socialismo napoleónico.
4. BCE
É Cristine Lagarde, presidente do BCE e ex-presidente do FMI quem avisa para o fim da Europa. Em sequencia do cenário da França, outros estão a emergir como a Alemanha, com crescimento sempre abaixo das expectativas mais negativas, Mas tambem Portugal, Espanha, Itália, são exemplos de um cenário no mínimo, negro, de futuro. Lagarde avisou em Novembro que a Europa não está a produzir o suficiente para garantir o futuro da segurança social aos europeus. Novidade nenhuma, mas só agora o alerta foi dado. O cenário é pior, no continente do mundo onde mais se tributa, porque nem a venda de divida publica funciona (uma solução usada por governos para solidificar as pensões), nenhum banco ou governo do mundo investe em activos europeus estéreis. Sem produção não há receita para o estado, logo aumentam os impostos. Se tributarem os ricos e as fortunas há imediata fuga de capitais (como em Espanha e Inglaterra) logo menos receita. Aos políticos nunca lhes ocorre cortar na despesa do estado, cortar no enorme desperdício, porque isso não dá votos. Dar armas a naZi-lensky, propagar sub-classes sem direitos e favorecer emigrantes adestrados pode promover uns conquistadores de Abril nos seus folhetins mediáticos mas não favorece a população na sua grande maioria.
5. As enormes dividas
A sociedade europeia tem uma enorme divida, não privada, mas publica. Daí os enormes impostos. Os governos gostam de desviar a atenção para divida dos particulares e empresas mas não se comparam com as do estados e seus organismos, onde o desleixo, desperdício e até roubos são a moratória oculta. Recorrendo de novo a Macron, um europeísta convicto, este tornou-se num acérrimo critico da União Europeia que a acusa de enorme despesa, enorme desperdício e até elitismo. Isto de Macron o anti populista. Com um governo de coligações sob trapalhada profunda, a carreira de Macron parece estar terminada, não apenas tentando condenar desesperadamente Marine Le Pen como fizeram a Trump nos EUA e Bolsonaro no Brasil, como criticando desesperadamente a UE e forçando uma conveniente guerra com a Russia que desvie a atenção à recordista divida de 180% do PIB francês.
6. Grotesco
É precisamente para salvaguardar políticos e burocratas que a maquina estatal cobra impostos a tudo e a todos. Superando as constituições o estado arroga-se no direito de cobrar impostos à propriedade e até a discursos sob a forma de censura. Pior do que isso, não há casos de auditorias publicas nem às ditas autoridades tributarias nem a bancos centrais que estimulam a narrativa tributaria. Esta tem sido a historia contemporânea da Europa e dos EUA. Mas como tudo tem um fim, surgem os nacionalismo e os movimentos populares nas urnas, a quem apelam “extrema-direita”, ou nacionalismo, que a esquerda demoniza não para salvaguardar a justiça económica da população mas para garantir o seu ego-feudo e status no sistema de massiva despesa, roubo, desperdício e endividamento publico. Enfim, as “conquistas de Abril” do costume.
7. Exemplos mundiais
A imprensa elitista tem dificuldade em ocultar que a despesa publica é excelente para a banca internacional (proprietária da media senil). Demonizam os nacionalismos, porque estes pretendem acabar com o endividamento e despesa publica que a moeda dos bancos centrais implica. Trump, LePen, Xavier Milley da Argentina ou o presidente de El Salvador Nayib Bukele são arautos desse despertar. Todos eles propõem-se acabar com o feudo dos bancos centrais que engasgam a população controlada com impostos e maquinas estatais estéreis e pesadas.
O seu único lema é a liberdade, criar e controlar suas próprias moedas contrariando o endividamento e dependência ao exterior, causa da enorme corrupção e criminalidade. No caso de El Salvador, quando Bukele instaurou o Bitcoin como moeda nacional não apenas inverteu o ciclo de divida como travou a falência anunciada, El Salvador passou de pais mais homicida do mundo à agora “Suíça da América Latina”. No caso da Argentina, Milley cortou 70% na despesa publica acabando com ministérios tão inúteis como transportes, obras publicas ou ambiente, o que gerou a fatal contestação vermelha mas o aplauso da grande maioria da população porque a inflacção desceu de 140% para 14% em três meses. Segredo? A despesa publica desapareceu, tal como organismos e funcionários públicos inúteis. A esquerda instalada não gostou.
Trump, conhecido por doar o seu salário a instituições de caridade, propõe-se fazer o mesmo. Cortar com a despesa publica e acabar com impostos ao rendimento, em essência manter a economia no sector privado (produtivo) e não no sector publico despesista e desperdicista. Usando Elon Musk (que recusa receber salário por serviço publico) como Secretario, Trump propõe-se não apenas reduzir o desperdício publico como cortar com aberrações internacionais, como a OMS, e desfinanciar qualquer apoio físico ou financeiro aos nazis ucranianos ou a quem promova guerra, terrorismo, crime ou tráfego., como o Mexico, Irão ou Canadá.
O intrépido Musk propõe uma auditoria ao IRS e implementar a eficiência no governo cortando com o excesso de funcionários públicos inúteis (uns 99%, presume-se).
Portugal merece um debate serio à necessidade, validade de impostos, estado e funcionários e até ao euro, a perder rapidamente o seu estatuto mundial. E não apenas um debate, mas acção, como a recusa geral dos contribuinte pagarem impostos que alimentam desperdício nacional e nos distraem com agendas globalistas da elite internacional.
Na verdade, quase nem é preciso fazer nada, porque a mentira implodiu.
Augusto Deveza Ramos
Sociólogo