Programação cultural para este feriado
No Fórum da Maia estão patentes 13 exposições da segunda edição do Maia BD- Festival Internacional de Banda Desenhada.
Esta segunda edição do festival apresenta uma seleção dos principais e mais relevantes nomes de autores nacionais de BD, bem como alguns nomes internacionais de destaque, atraindo fãs não apenas da região do Porto, mas também de todo o país.
O Maia BD é uma celebração da banda desenhada, aberta a todos os públicos e idades.
Visitada a exposição que de certeza despertará o interesse de miúdos e graúdos, damos um saltinho à Praça do Doutor José Vieira de Carvalho, onde às 17h00 a dupla René e Clotilde têm o prazer de receber o público na sua tenda sem teto nem paredes onde, com diversão e humor, vão ensinar os diferentes objetos malabares e como estes funcionam. Um espetáculo/oficina, integrado no programa Serralves em Festa, de malabares onde os protagonistas são o humor, a magia e a ilusão do circo, os espectadores vivem a sua própria experiência. Brincam, divertem-se e aprendem com os diferentes malabares, acompanhados sempre por René e Clotilde, que darão um pequeno espetáculo no final da oficina.
De regresso ao Fórum, pelas 19h00 no Grande Auditório, a companhia Teatro Estúdio Fontenova, de Setúbal, apresenta “Os Barrigas e Magriços”.
«Recebemos esta história pelas mãos de um avô. E assim, lembrámo-nos das histórias dos nossos avós… Conta-nos Álvaro Cunhal nessa história sobre os Magriços que, assim como alguns avós trabalhavam muito, no campo e no mar, andavam descalços e não puderam ir à escola, também queriam um país melhor. E fala-nos sobre os Barrigas, aqueles que tinham muitas coisas, eram donos das terras, das leis e achavam que eram donos das pessoas. A partir do conto “Os Barrigas e os Magriços”, contamos a história de um país que era muito amarelo, tão amarelo que os sorrisos eram mais pequeninos que a palma da mão… Mas continuámos a caminhar até hoje, ou a correr, e embora já não encontremos tantos pés descalços, ainda há sapatos que se acham melhores que outros, e que até podem pisar alguns pés! Nesta maratona, em que também se sobe e desce, vamos cozinhar uma açorda a várias mãos todos debaixo do mesmo céu em cima do mesmo chão»