Teatro Art’ Imagem apresenta peça no Museu Nacional Soares dos Reis
O Teatro Art’Imagem vai apresentar pela primeira vez na cidade do Porto, no auditório do Museu Nacional Soares dos Reis, a sua mais recente criação “Amadeo(s)”, uma peça baseada na vida e obra do pintor modernista Amadeo de Souza-Cardoso.
As sessões realizar-se-ão do dia 13 ao dia 16 de março, com sessões para público escolar nos dias 13 e 14 às 10h30 e 15h00, e público geral nos dias 15 e 16 às 16h00.
As reservas devem ser feitas previamente para o e-mail: se.mnsr@museusoaresdosreis.pt
Bilheteira:
Escolas
Grupos até 50 alunos | 4 euros por aluno
Entre 50 a 100 alunos | 3,5 euros por aluno
Mais de 100 alunos | 3 euros por alunos
Gratuito para professores e auxiliares
Público geral
Crianças dos 0 aos 3 anos | gratuito
Bilhete de criança (dos 4 aos 12 anos) | 4 euros
Bilhete de adulto | 6 euros
Resumo:
Trata-se de um espectáculo, interpretado por uma atriz e dois atores que se desdobram em várias personagens, cores e paisagens que povoam a obra pictórica de um dos nossos pintores mais emblemáticos do modernismo e “esquecido” em Portugal durante mais de 50 anos, acompanhando vários episódios da sua vida, uns reais e outros ficcionados, mais as relações com amigos e familiares, artistas conhecidos e homens e mulheres comuns, e que Amadeo passou para os seus quadros utilizando as diversas fases porque passou a sua pintura.
Em palco estarão mais dois Amadeos que se juntam ao pintor português, o Modigliani e o Mozart. Poderão ainda ver duas alegorias no prólogo, a morte do pintor em Espinho, vítima da gripe espanhola e, acompanhar no epílogo uma ficção sobre a vida de sua mulher Lucie em Paris, onde morreria em 1989, com 98 anos, 71 anos depois da morte do marido, uma homenagem a quem soube guardar e divulgar a sua obra e também à Revolução do 25 de Abril de 1974, relembrando a “A Menina dos Cravos”, obra pintada em 1913. Em cena estarão objectos e estruturas, cadeiras, cavaletes e várias cópias de quadros de Amadeo e que, manipulados pelos comediantes contarão as várias histórias que compõem a dramaturgia fragmentada da peça, praticamente sem o uso de linguagem dialogada ou utilização de grandes frases, através do movimento, expressão facial e corporal e utilizando pequenos vocábulos, interjeições, monossílabos, ditongos, risos e omnatopeias em diálogo com a música e a sonoplastia, pelo desenho e jogos de luz e pelos adereços e outros objectos presentes na peça.