Ozono na Maia ultrapassou hoje o limiar de alerta. Valores já normalizaram.
Com o objectivo de dar cumprimento ao Decreto-Lei nº 102/2010, de 23 de Setembro, sobre a poluição pelo ozono, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional – Norte (CCDR-N) informou, através de um comunicado enviado às redações, que foi ultrapassado o limiar de alerta das concentrações de ozono para a população, entre as 7 e as 11 horas da manhã de hoje, dia 15 de janeiro, chegando mesmo a atingir os 1000 µg/m3, logo às primeiras horas do dia. Valores já se encontram normalizados.
Registo das concentrações médias horárias:
Data |
Estação | Leça Balio |
Concelho |
Maia |
|
15-01-2020 |
07:00h – 08:00h | 1000 µg/m3 |
15-01-2020 | 08:00h – 09:00h |
1000 µg/m3 |
15-01-2020 |
09:00h – 10:00h |
903 µg/m3 |
15-01-2020 | 10:00h – 11:00h |
220 µg/m3 |
Limiar de Informação da População: |
180 µg.m-3 |
Limiar de Alerta da População: |
240 µg.m-3 |
O ozono troposférico é um poluente secundário, o que significa que, ao contrário dos outros poluentes monitorizados na Rede de Qualidade do Ar da Região Norte, não é emitido directamente por nenhuma fonte, resultando da reacção de outros poluentes entre si na atmosfera (como CO, NOx e COV) em presença da radiação solar. Os valores mais elevados deste poluente ocorrem geralmente no Verão, durante o período da tarde, coincidindo com a máxima actividade fotoquímica. A origem do ozono troposférico é, por vezes, de difícil determinação, sendo que os poluentes responsáveis pela formação deste composto numa dada hora e local podem eventualmente resultar do transporte de emissões produzidas em locais a uma média/longa distância.
Assim, a CCDR-N deixa o aviso que «durante o período de ultrapassagem do limiar de alerta, a população deve evitar inalar uma grande quantidade de ar poluído, especialmente durante o período mais quente (durante a tarde). Por este motivo, a actividade física intensa ao ar livre deve ser reduzida ao mínimo. Devem também ser evitados outros factores de risco, tais como o fumo do tabaco e a utilização de produtos irritantes contendo solventes na sua composição, uma vez que estes podem agravar os efeitos da exposição a concentrações elevadas de ozono. Os grupos de população particularmente vulneráveis a este tipo de poluição devem também respeitar escrupulosamente os tratamentos médicos em curso ou recorrer a cuidados médicos, em caso de agravamento de eventuais sintomas».
Para obter mais informações sobre este poluente, poderá aceder ao site da Agência Portuguesa do Ambiente, em http://qualar.apambiente.pt/ e ao site da CCDR-N, em www.ccdr-n.pt.